segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Arte contemporânea
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A arte contemporânea é um período artístico que surgiu na segunda metade do
século XX e se prolonga até aos dias de hoje.
Após a
Segunda Guerra Mundial, sobrepõe-se aos costumes a necessidade da produção em massa. Quando surge um movimento na arte, esse movimento revela-se na pintura, na literatura, na moda, no cinema, e em tantas outras artes tão diferentes. Sendo a arte transcendente, para um determinado movimento surgir é muito provável que surja antes na sociedade.
A arte começa a incorporar ao seu repertorio questionamentos bem diferentes das rupturas propostas pelas
Arte Moderna e as Vanguardas Modernistas.
Este período evivencia-se fulminantemente na
década de 60, com o aviso de uma viagem ao espaço. As formas dos objecto tornam-se, quase subitamente, aerodinâmicas, alusivas ao espaço, com forte recorrência ao brilho do vinil. Na década de 70 a arte comtemporânea é um conceito a ter em conta. Surge, enfim a Op Art, baseada na «geometrização» da arte, Pop Art, (principais artistas: Andy Warhol e Roy Liechtenstein)baseada nos ícones da época, no mundo festivo dos setentas, uma arte comercial, que mais tarde se tornaria uma arte erudita.
A partir de meados das
décadas de 60 e 70, notou-se que a arte produzida naquele período já não mais correspondia à Arte Moderna do início do século XX. A arte contemporânea entra em cena a partir dos anos 70, quando as importantes mudanças no mundo e na nossa relação de tempo e espaço transformam globalmente os seres humanos.
Entre os movimentos mais célebres estão a
Op Art, a Pop Art, o Expressionismo Abstracto, a Arte conceptual, a Arte Povera, o Minimalismo, a Body Art, o Fotorrealismo, a Internet Art e a Street Art, a arte das ruas, baseada na cultura do grafiti e inspirada faccionalmente na geração hip-hop, tida muitas vezes como vandalismo.
[
editar] Arte contemporânea
Quando se fala em arte contemporânea não é para designar tudo o que é produzido no momento, e sim aquilo que nos propõe um pensamento sobre a própria arte ou uma análise crítica da prática visual. Como dispositivo de pensamento, a arte interroga e atribui novos significados ao se apropriar de imagens, não só as que fazem parte da historia da arte, mas também as que habitam o cotidiano. O belo contemporâneo não busca mais o novo, nem o espanto, como as vanguardas da primeira metade deste século: propõe o estranhamento ou o questionamento da linguagem e sua leitura.
Geralmente, o artista de vanguarda tinha a necessidade de experimentar técnicas e metodologias, com o objetivo de criar novidades e se colocar à frente do progresso tecnológico. Hoje, fala-se até em ausência do "novo", num retorno à tradição. O artista contemporâneo tem outra mentalidade, a marca de sua arte não é mais a novidade moderna, mesmo a experimentação de técnicas e instrumentos novos visa a produção de outros significados. Diante da importância da imagem no mundo que estamos vivendo, tornou-se necessário para a contemporaneidade insinuar uma critica da imagem. O artista reprocessa linguagens aprofundando a sua pesquisa e sua poética. Ele tem a sua disposição como instrumental de trabalho, um conjunto de imagens. A arte passou a ocupar o espaço da invenção e da crítica de si mesmo.
As novas tecnologias para a arte contemporânea não significam o fim, mas um meio à disposição da liberdade do artista, que se somam às técnicas e aos suportes tradicionais, para questionar o próprio visível, alterar a percepção, propor um enigma e não mais uma visão pronta do mundo. O trabalho do artista passa a exigir também do espectador uma determinada atenção, um olhar que pensa. Um vídeo, uma performance ou uma instalação não é mais contemporâneo do que uma litogravura ou uma pintura. A atualidade da arte é colocada em outra perspectiva. O pintor contemporâneo sabe que ele pinta mais sobre uma tela virgem, e é indispensável saber ver o que está atrás do branco: uma história. O que vai determinar a contemporaneidade é a qualidade da linguagem, o uso preciso do meio para expressar uma idéia, onde pesa experiência e informação. Não é simplesmente o manuseio do pincel ou do computador que vai qualificar a atualidade de uma obra de arte.
Nem sempre as linguagens coerentes com o conhecimento de nosso tempo são as realizadas com as tecnologias mais avançadas. Acontece, muitas vezes, que os significados da arte atual se manifestam nas técnicas aparentemente «acadêmicas». Diante da tecnologia a arte reconhece os novos instrumentos de experimentar a linguagem, mas os instrumentos e suportes tradicionais estão sempre nos surpreendendo, quando inventam imagens que atraem o pensamento e o sentimento.
Mas em que consiste essencialmente a arte contemporânea? Ou melhor: qual o segredo da arte na atualidade? Pode parecer um problema de literatura ou de filosofia. - É muito mais uma questão de ética do que de estilo, para se inventar com a arte uma reflexão. Não existem estilos ou movimentos como as vanguardas que fizeram a modernidade. O que há é uma pluralidade de estilos, de linguagens, contraditórios e independentes, convivendo em paralelo, porque a arte contemporânea não é o lugar da afirmação de verdades absolutas.
Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_contemporanea acesso em: 16/11/2009 às 21h 30min
Arte moderna
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Arte Moderna é o termo genérico usado para designar a maior parte da produção artística do fim do
século XIX até meados dos anos 1970 (embora não haja consenso sobre essas datas e alguns de seus traços distintivos[1]), enquanto que a produção mais recente da arte é chamada frequentemente de arte contemporânea (alguns preferem chamar de arte pós-moderna).
A arte moderna se refere a uma nova abordagem da arte em um momento no qual não mais era importante que ela representasse literalmente um assunto ou objeto (através da pintura e da escultura) -- o advento da
fotografia fez com que houvesse uma diminuição drástica na demanda por certos meios artísticos tradicionais, a pintura especialmente. Ao invés disso, e é aí que a idéia de moderno começa a tomar forma, os artistas passam a experimentar novas visões, através de idéias inéditas sobre a natureza, os materiais e as funções da arte, e com freqüência caminhando em direção à abstração. A noção de arte moderna está estreitamente relacionada com o modernismo.
Histórico
Durante as primeiras décadas, a arte moderna foi um fenómeno exclusivamente
europeu. As primeiras sementes de idéias modernas na arte vieram dos artistas que trabalhavam no romântico e movimentos dos realistas. Em seguida, representantes do impressionismo e pós-impressionismo experimentaram começando com as maneiras novas de representar a luz e o espaço através da cor e da pintura. Nos anos pré-I Guerra Mundial do século XX, uma explosão criativa ocorreu com fauvismo, cubismo, expressionismo e futurismo.
I Guerra Mundial trouxe um fim a esta fase, mas indicou o começo de um número de movimentos anti-arte, como dada e o trabalho de Marcel Duchamp, e do surrealismo. Também, os grupos de artistas como de Stijl e Bauhaus eram seminal no desenvolvimento de idéias novas sobre o interrelação das artes, da arquitetura, do projeto e da instrução da arte.
Arte moderna foi introduzida na América durante a
I Guerra Mundial quando um número de artistas de Montmartre e Montparnasse bairros de Paris, França fugiram da guerra. Francis Picabia (18791954), foi o responsável de trazer a Arte Moderna para a cidade de Nova York. Foi somente após a II Guerra Mundial, no entanto, que os EUA se transformaram no ponto focal de novos movimentos artísticos. As décadas de 1950 e 1960 viram emergir o expressionismo abstrato, pop art, op art e arte mínima. Entre 1960 e 1970, a arte da terra, a arte do desempenho, a arte conceitual e Fotorealismo emergiram.
Em torno desse período, um número artistas e de arquitetos começaram a rejeitar a idéia de "
o moderno" e criou tipicamente trabalhos pós-modernos.
Partindo do período pós-guerra, poucos artistas usaram
pintura como seu meio preliminar.
Toda a produção do surgimento das personalidades artísticas do século vinte precisa ser condensada e reavaliada paradigmaticamente para o século vinte e um pois surge gradativamente um novo ramo de potencialização da expressão artística humana que deverá ser classificado oficialmente em breve tendo seus defensores iniciais reconhecidos.
Características da Arte Neo-Moderna ou Neo-Pós-Moderna:
Valorização dos elementos da cultura locais e regionais. Compreensão da instância da liberdade civil humano-adâmica proporcionada pela cultura. Independência do homem em relação à ignorância. Entendimento da profundidade da aplicação da justiça e da sua intuitiva necessidade. Paradigma multi-racial. Pacifismo político e na originalidade valorização de todas as instâncias originais promotoras da harmonia pacífica em nome da tradicionalidade. Identificação da expressão universal na intrinsecidade significativa da obra artística individual. Consciencialidade sobre a origem científica do homem no Universo. Expressão da esotericidade e da religiosidade dentro de um mesmo paradigma multi-significativo e multi-adaptável em harmonia.
Referências
Enciclopédia Itaú Cultural: Arte Moderna, acessado em 5 de abril de 2008
Disponível em:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_moderna acesso em: 15/11/2009 às 22h 30min

Mapa Conceitual



domingo, 15 de novembro de 2009

O olhar no Ensino da Arte

O olhar no Ensino da Arte
A arte é um processo educativo que estimula o ser humano na formação do gosto, desenvolvendo a cultura, estimulando a inteligência e contribuindo para a formação da personalidade do indivíduo. Devemos estimular nossos alunos a utilizar e aperfeiçoar os processos que desenvolvem a percepção, a imaginação, a observação e o raciocínio. No processo de criação além de desenvolver a criatividade e a emoção é possível organizar pensamentos, sentimentos e sensações relacionadas aos aspectos artísticos e estéticos do conhecimento.
O ensino da arte através da expressão e da percepção apresenta várias formas de leitura e a importância de refletir sobre o que estamos olhando. É necessário educar o olhar da criança desde a educação infantil, para que possam compreender a linguagem visual e pensar criticamente sobre o que estão vendo. Para isso é preciso oportunizar atividades interessantes e compreensíveis para que apreciem a arte e que esta seja constante em seu cotidiano dando prazer e sentido a aprendizagem.
Segundo Nietzsche a primeira tarefa da educação é ensinar a ver. “É através dos olhos que as crianças tomam contato com a beleza e o fascínio do mundo. Os olhos têm de ser educados para que a nossa alegria aumente. O seu olhar não tem nenhum objetivo prático. Vêem porque é divertido ver”.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Idéias Fundamentais sobre as características desejáveis a um bom Professor no contexto atual relacionando-as com a prática de Artes.

Lendo e analisando vários dos autores aqui citados selecionei seis características fundamentais de um bom Professor.

1. Pensar a Prática Pedagógica:
“Educar é acreditar nas possibilidades, é ter consciência de que mudar é difícil, mas possível!”(FREIRE,2000,p.94)
O professor deve ser crítico e reflexivo, se envolvendo em um processo de autoformação (formação continuada) constante. Deve pensar sobre a sua prática e sobre sua ação de forma analítica, repensando o seu fazer docente.

2. Trabalhar com o conteúdo contextualizado:
O professor precisa saber explorar o interesse dos alunos, favorecendo a apropriação ativa dos conhecimentos. Perrenoud afirma que esta tarefa exige que o professor se coloque no lugar do aluno e procure evitar uma simples transferência de conhecimento [...]
O professor precisa fazer um diagnóstico da sua turma e propor uma pedagogia onde os conteúdos estabeleçam uma relação direta e critica com as experiências dos alunos e como propôs Paulo Freire (1975) uma escola que trabalhe os saberes que o aluno traz e cujo professor seja um animador, não um transmissor de conhecimentos.

3. Planejar seu trabalho:
Planejamento: determinação de um conjunto de procedimentos, de ações visando à realização de um determinado projeto. (SCHEIBEL E MAIA, 2006, p. 71)
O professor deve planejar sua ação, ter claro os objetivos e o ideal que deseja alcançar. É um compromisso que assume como educador, para o desenvolvimento de um trabalho consciente assegurando a realização de um processo de ensino de qualidade.
LIBÂNEO (2004) define o planejamento como um processo de racionalização, organização e coordenação da prática docente, articulando a ação escolar e o contexto social.

4. Trabalhar com a Interdisciplinaridade:
O professor precisa buscar interação nos diferentes campos do saber, gerando métodos globalizantes de ensino e que segundo ZABALA (2002) deve renunciar as particularidades e buscar em comum a restauração dos significados humanos do conhecimento.
O trabalho em equipe gera interesse mutuo em aprender, desperta o trabalho em equipe e faz com que o conteúdo se torne significativos para os alunos.

5. Construção da Autonomia:
O professor precisa estar preparado para desenvolver a autonomia de seus alunos. Autonomia significa capacidade de escolha. Saber escolher e tomar decisões requer do aluno conhecimentos e atitudes reflexivas e para que isso ocorra precisa comparar informações, articular e optar a partir de valores.
Para que isso ocorra o professor deve organizar o acesso dos alunos ao saber, formando cidadãos conscientes de seus direitos e deveres. É preciso que o aluno Segundo Sousa seja capas de conhecer-se e compreender a si mesmo, às demais pessoas, à sociedade e ao mundo em que vive, capacitando o indivíduo para exercer responsável e criticamente a autonomia, a cooperação, a criatividade e a liberdade [...] (SOUSA, 2002, p.55)

6. Desenvolver as habilidades e competências:
O professor deve analisar as capacidades e necessidades dos alunos no meio social que habitam, facilitando o “surgimento” das competências e orientando os alunos no desenvolvimento das suas habilidades, conforme suas capacidades e interesses.

Essas características definem claramente o Trabalho e o bom professor de Artes, pois esse busca ser critico e reflexivo no seu fazer pedagógico e desenvolve a análise constante em tudo o que faz. Busca no desenvolver de sua disciplina a ligação com todas as áreas do conhecimento, mantendo a relação com o mundo e a sociedade histórica e sócio cultural que está inserido. Usa técnicas e maneiras diferentes de ver o mundo trabalhando com o real, despertando no aluno o interesse, a criatividade e com isso a autonomia de interagir e mudar o que o rodeia.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Reflexão sobre Portfólio

Portfólio
Ampliar a dimensão e o significado da interação docente implica repensar os sistemas organizativos e simbólicos do ensino e criar e colocar em prática ambientes diversificados de aprendizagem [....]. Um ambiente centrados nos alunos e sua capacidade de aprender, que valoriza a informação disponível no processo de conhecimentos por partes dos alunos e professores, que entende a avaliação como expressão do aprendido e que é capaz de apreciar a troca com a comunidade.”
SANCHO, Juana Mª; HERNÁNDEZ , Fernando – Tecnologias para transformar a educação. POA: Artemed,2006, pag. 33

O que define, do ponto de vista de um educador, a palavra portfólio? Talvez, muitos de nós já paramos e o definimos como um acúmulo de trabalhos, mas a reflexão que aqui se faz vai além de simplesmente acumular o que foi aprendido ou até mesmo arquivar o que nos foi passado no dia a dia.
Lendo e refletindo chego à conclusão que o trabalho com o Portfólio é definido em nossas vidas com um grande conhecimento, não simplesmente acumulado ou arquivado, mas sim um conhecimento transformado e cheio de reflexões, experiências e vivências.
Esta ferramenta sem dúvida estimula a busca, a iniciativa e a criatividade, pois o aluno/professor organiza de uma forma pessoal seus conhecimentos, idéias, pensamentos, podendo até se dizer uma forma legitimada do que realmente se aprendeu/ensinou.
Uma nova experiência educativa de distintas áreas, onde os alunos participam do processo, criando e organizando seu conhecimento e segundo o artigo 206, inciso II, da Constituição de 1988 “o ensino será ministrado com base nos princípios de liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber”.
Acredito que a educação só terá sentido quando professores estiverem abertos as novas formas de ensinar. Buscar ampliar seus conhecimentos, valorizar a aprendizagem e a forma de avaliar, voltada para as habilidades e competências e acima de tudo se valer as novas tecnologias para ajudar na formação de seres humanos mais autônomos e seguros de seus conhecimentos.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Blogs sugeridos para visitação

Vivência Pedagógica - educação e tecnologialink: http://www.vivenciapedagogica.com.br/

Palavra Aberta - projetolink: http://palavraaberta.blogspot.com/

O mundo encantado de Cecília Meirelles – poesias - dedicado às criançaslink: http://leonor_cordeiro.blog.uol.com.br/

Blogosfera Marli - blog de proferssorlink: http://blogosferamarli.blogspot.com/

Leitura e Escrita na Escola - projetolink: http://leituraescola.blogspot.com/

segunda-feira, 22 de junho de 2009